sexta-feira, 11 de junho de 2010

GANA

País rico em ouro e jazidas minerais, Gana foi alvo da cobiça européia desde que os portugueses chegaram à costa ganense no século 15. Vários países disputaram as riquezas de seu território. Além de Portugal, Grã Bretanha, Holanda, França, Suécia, Alemanha e Dinamarca tentaram controlar o local. No final do século 19 somente ingleses e holandeses restavam nessas terras. Os britânicos incorporaram ao império e denominaram o país de Costa do Ouro, até a independência em 1957, quando se tornou o primeiro país africano a libertar-se do colonialismo europeu. O nome adotado, Gana, referia-se ao império que existiu entre os séculos 4 e 13 na África Ocidental. O império era conhecido como ‘Aoukar’, ou ‘Uagadu’, na língua nativa soninquê. Os árabes davam à potência o nome do rei “Ghan-a”, que significava “chefe de guerra”. Na verdade, o território em que se encontra Gana moderna não tem relação com o dito império medieval, mas os descendentes daquele império se transferiram para o atual território. O maior império africano e que abarcou todo aquele pedaço foi o Império Mali, onde hoje estão os países Mali e Mauritânia. Gana foi um dos maiores fornecedores de escravos para as Américas. No futebol destacou-se nas categorias de base, conquistando títulos mundiais e exportando jogadores fortes e habilidosos. Jogou a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, e ficou apenas em 13º lugar. O maior ídolo do país tem um nome conhecido, Abedi Pele, por razões óbvias. Gana chega à competição com pouca expectativa, ainda mais que perdeu seu capitão e ídolo, Essien, do Chelsea, por lesão.

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