terça-feira, 29 de junho de 2010

GRUPO H

Como imaginava, foi um dos mais disputados e imprevisíveis grupos da Copa. Por pouco a Espanha não cai fora, vítima da precisão suíça. E os chilenos de Bielsa, atrevidos e malucos, como seu treinador.

ESPANHA

Com um futebol bonito, de muito toque de bola e movimentação constante, chegaram à África com imensa expectativa e grande favoritismo. Mas caíram diante dos suíços logo na estréia, obrigando a mudar os planos em plena disputa. Venceram Honduras sem tanta força e penaram para suplantar os chilenos. Mas tem um time bom de ver jogar, com alguns jogadores de alto nível. A Espanha hoje é uma das maiores economias da Europa, com uma sociedade avançada cultural e socialmente. Os jogadores espanhóis são inteligentes e finalmente mostraram unidade e respeito à bandeira espanhola.

CHILE

O Chile há muito tempo vem mostrando um futebol vistoso, atrevido e cheio de confiança. Por pouco não terminam o grupo na liderança e deixaram a impressão de que podem ir longe ainda neste mundial. Só que vão encarar o Brasil nas oitavas e aí podem abreviar sua participação na Copa. O País recentemente passou por um trauma enorme, devido a um terremoto que afetou boa parte da população. Mas passam por um momento histórico importante, com a economia crescendo e o nível de vida dos cidadãos também. Em campo os jogadores demonstram orgulho e alegria, além da motivação dada pelo seu hiperativo treinador.

SUÍÇA

Uma vitória sobre a Espanha logo na primeira rodada provocou uma reviravolta no grupo. Como sempre amparados numa defesa intransponível e apoiados por alguns destaques individuais, os helvéticos deram à Copa a primeira zebra e por pouco não mandavam pra casa os favoritos espanhóis. Não conseguiram marcar um gol sequer em Honduras e acabaram indo embora frustrados. Com a tranqulidade de quem vive numa ilha de exceção em uma Europa cada vez mais afundada em crise, não mostraram temor e nem nervosismo. Mas o excesso de pragmatismo e a pouca vocação ofensiva custaram caro e por isso ficaram no meio do caminho.

HONDURAS

Honduras não foi à Copa pensando em se classificar, mas eu acreditava que seriam adversários mais duros. Mostraram um futebol pobre, ingênuo e pouco competitivo. Pareciam órfãos de alguém que os comandasse melhor e incutisse a competitividade que se exige numa Copa do Mundo. Quando empataram com os Suíços perceberam que poderiam até engrossar diante dos demais adversários, mas aí já era tarde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário