terça-feira, 29 de junho de 2010

GRUPO G

A chave do Brasil-sil-sil, tudo aconteceu mais ou menos como se previa. Decepcionantes os time de Portugal e Costa do Marfim. Falta muito ainda para estarem entre os grandes.

BRASIL

Falar o que dos eternos favoritos. Muitos criticam o treinador brasileiro pela maneira com que coloca o time para jogar e pela não convocação de atletas mais habilidosos. Mas o país todo tem passado por um processo de amadurecimento, que inclui a aquisição de mais espaço internacional, baseado na austeridade e na seriedade no trato da economia e de assuntos geopolíticos. Aos poucos vamos deixando para trás a imagem de república de bananas e de país subdesenvolvido, e mostramos uma faceta mais séria e comprometida com os valores contemporâneos. Naturalmente o futebol da seleção reflete essas mudanças, ainda que, nesse caso, não seja isso algo tão positivo. Mesmo assim, é algo inexorável, que vem acontecendo naturalmente. Nos tornamos mais pragmáticos, mais racionais e mais seguros. O técnico apanha de tudo quanto é lado, mas não abandona a pose de guerreiro, sempre de cara amarrada para todos, mas com uma determinação e tenacidade que sempre vimos e admiramos em nossos vizinhos continentais. Tem tudo para chegar mais uma vez à finalíssima.

PORTUGAL

Os patrícios mostraram um futebol burocrático, sem imaginação e cheio de marra. Garantiram vaga na próxima fase por que tem jogadores de qualidade e o time não é ruim. Mas não se encaixaram e voltaram a mostrar a velha insegurança e falta de confiança, coisa que não havia quando foram comandados por Felipão. Portugal parece que não consegue se ver entre os grandes, e isso não apenas no futebol. Na política européia agem como figurantes e carecem de mais poder e autoconfiança.

COSTA DO MARFIM

Com vários jogadores de boa quaalidade, ficaram reféns do esquema fechado e medroso do seu treinador, o experiente Sven Goran Erickson. Os páises africanos ainda não conseguiram aliar a força e a habilidade naturais a uma forma de jogar equilibrada e organizada. A Costa do Marfim tem talvez o melhor elenco do continente, porém esbarraram nas próprias limitações e saíram prematuramente da competição.

CORÉIA DO NORTE

Não se esperava muito dos misteriosos norte-coreanos. Mostraram um futebol inocente e inexperiente. Correria apenas não garante nada, e saíram derrotados nas três partidas. Bem que endurecweram contra o Brasil, mas levaram uma sonora goleada dos portugueses.

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