sexta-feira, 11 de junho de 2010

SUÍÇA - Switzerland-Schweiz

A Suíça é sempre lembrada pelos Alpes, bancos, relógios, chocolate e pela neutralidade política. Um país estratégico da Europa, de alto padrão e qualidade de vida proporcionada aos seus habitantes. Os primeiros a ocuparem o território foram os helvéticos, tribo celta que figurava entre as mais importantes e desenvolvidas. A localização estratégica despertou a cobiça dos romanos, que invadiram e conquistaram os vales alpinos em 58 a.C. Com o enfraquecimento das fronteiras do Império Romano, já no século 2 d.C., várias tribos bárbaras invadiram e ocuparam o território, entre elas germanos, burgúndios e francos. As terras passaram a fazer parte do Sacro Império de Carlos Magno em 1033. Alguns estados, chamados cantões, no entanto, permaneceram isolados e resistentes ao poder imperial. A união dos cantões de Uri, Schwyz e Underwald, aos quais se juntou a cidade de Zurick, foi o embrião da Confederação Suíça, que finalmente foi formada após vencerem as tropas germanas imperiais, em 1315. Ao longo dos séculos seguintes mais cantões e cidades se juntaram à Confederação, que desapareceu em 1798, após a proclamação da República Helvética, em referência à tribo celta que se estabeleceu por ali por volta de 200 a.C. O nome Suíça tem duas explicações, não se sabe exatamente qual a verdadeira. A primeira tese é a de que deriva do cantão de Schwiz. ‘Suíça’, ou ‘Switzerland’, quer dizer ‘terra de switzer’, como eram conhecidos os habitantes de Schwiz. Alguns historiadores, no entanto, afirmam que o nome ‘Schweiz’, que é o nome do país em alemão, deriva de ‘Schwab’, uma região que hoje pertence à Alemanha, mas cuja língua era falada entre a população de ascendência germânica da Suíça. A história da formação do estado suíço, repleto de presenças de tribos distintas, faz com que o país ainda hoje tenha quatro idiomas oficiais. Além do idioma local, o romanche, fala-se o alemão, o francês e o italiano. Esse caráter plural e a neutralidade estabelecida ainda no século 19 fazem da Suíça um refúgio político e econômico. O país e riquíssimo e sede de várias organizações internacionais, inclusive a FIFA. Para lá acorrem pessoas de todo o mundo. O futebol suíço foi durante anos refratário às influências externas, embora siga o modelo alemão, de muita força e aplicação. Na década de 50 inaugurou um sistema de marcação implacável, de fechamento dos espaços e bloqueio das ações ofensivas adversárias que foi chamado de “ferrolho”. Disputou oito copas, normalmente passa da primeira fase, mas esbarra nas próprias limitações técnicas e vai pra casa em seguida. Desta vez, no entanto, o time chega mais jovem e com alguns atletas que se destacaram nas competições de base. Tem uma defesa forte e um ataque rápido, mas o principal atacante, Alexandre Frei, está lesionado e pode desfalcar a equipe. Entretanto, é bom abrir o olho com os suíços, pois podem surpreender.

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